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Queixa comum nos consultórios médicos, 80% da população mundial sofre ou sofrerá com o problema.
Ainda que você não esteja familiarizado com o termo "lombalgia", é bem provável que já tenha experimentado os sintomas – dores na região lombar – em algum momento. Afinal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao menos 80% da população sofre ou sofrerá com esse problema.
As dores na região lombar inferior – na parte mais baixa da coluna, próximo à bacia – são queixas comuns nos consultórios médicos e podem ter várias causas, como doenças pré-existentes ou até má postura no ambiente de trabalho. Confira como são classificadas:
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Dor aguda: é caracterizada por um forte desconforto na região lombar, que pode ocorrer após um intenso esforço físico, como o levantamento de pesos. Geralmente, essa dor diminui ou desaparece dentro de 3 ou 4 semanas;
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Dor subaguda: é semelhante à dor aguda, mas dura um pouco mais – até três meses. A melhora ocorre gradualmente, de forma natural;
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Dor crônica: persiste por mais de três meses e é mais comum em idosos. Para diagnosticá-la, é necessário realizar um exame cuidadoso para excluir outras possíveis causas.
Fatores de risco
Condições pré-existentes estão associadas ao desenvolvimento de dores na região lombar. No entanto, a Sociedade Brasileira de Reumatologia aponta, ainda, outras fatores que podem ocasionar o problema, são eles:
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Traumas;
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Esforços repetitivos e excesso de peso;
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Condicionamento físico inadequado;
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Erros posturais e posição não ergonômica no ambiente de trabalho;
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Inflamações, infecções, tumores, hérnia de disco e osteoartrose;
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Gestação (em razão das alterações na postura e aumento do peso).
4 maneiras de prevenir a dor lombar
É possível prevenir o desconforto da lombalgia com pequenas mudanças no dia a dia, garantindo mais conforto e qualidade de vida para o indivíduo. Confira a seguir:
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Pratique exercícios físicos regularmente: além de prevenir a dor lombar, quando associada à uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios auxilia no controle do peso – outro fator de risco para a lombalgia. Em caso de dores na região, o exercício deverá ser suspenso e retomado somente com orientação médica;
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Atenção à sua postura: como você está sentado(a) enquanto lê esse artigo? A correção postural é essencial para evitar a dor lombar, seja no trabalho, enquanto vê TV e até mesmo na hora do sono. Esteja sempre atento à sua postura e corrija quando necessário;
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Faça ajustes no seu local de trabalho: para garantir uma jornada de trabalho confortável, é preciso manter braços e pernas em um ângulo de 90º e o monitor do computador a uma distância de 70cm dos olhos. Escolha uma cadeira apropriada e, se necessário, utilize apoio para os pés. Não esqueça de fazer pausas para descansar e alongar o corpo;
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Fique de olho nos riscos ergonômicos: movimentos repetitivos ou carregamento de peso são atividades ocupacionais que podem desencadear dores na lombar. Por isso, sempre utilize equipamentos de proteção individual (EPI) e fique atento aos limites de carga e intervalos determinados para evitar doenças ocupacionais.
Tratamento
Quando a dor na lombar persiste por mais de 6 semanas, é importante buscar ajuda profissional. O tratamento da lombalgia geralmente conduzido por um médico ortopedista, que é especializado em cuidar do aparelho locomotor, incluindo ossos, músculos, ligamentos e articulações.
Na consulta, o médico realizará um exame físico e avaliará o histórico médico do paciente para identificar a causa da dor. Nem sempre é necessário exames de imagem, mas o ortopedista poderá solicitar uma ressonância magnética para confirmar o diagnóstico.
Os tratamentos convencionais podem incluir fisioterapia, quiropraxia, reeducação postural, pilates, hidroginástica, exercícios físicos e medicamentos prescritos pelo médico. O objetivo é aliviar a dor e melhorar a mobilidade, permitindo que o paciente volte às atividades normais com conforto e bem-estar.