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De acordo com levantamento realizado pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), mais de 2 milhões de adultos afirmam já ter fumado cigarros eletrônicos.
Nos últimos anos, o uso de cigarros eletrônicos, também conhecidos como "vapes", aumentou consideravelmente em muitos lugares do mundo. Vendidos como uma alternativa "menos prejudicial" ao cigarro tradicional, os cigarros eletrônicos atraem tanto fumantes que desejam parar de fumar, quanto jovens que estão experimentando pela primeira vez. No entanto, a ideia de que esses dispositivos são inofensivos é um mito perigoso.
O que muitos não percebem é que o cigarro eletrônico não é apenas uma versão mais moderna do cigarro convencional, mas também apresenta riscos significativos para a saúde, especialmente para o coração e o pulmão.
Os efeitos ao pulmão
Uma das principais preocupações relacionadas ao cigarro eletrônico é o impacto aos pulmões. A inalação de qualquer tipo de substância química faz mal à saúde e pode levar a problemas respiratórios graves. Alguns efeitos incluem:
- Lesões pulmonares agudas: as lesões podem variar de irritação das vias aéreas a lesões pulmonares graves, incluindo pneumonite lipóide.
- Redução da função pulmonar: estudos mostram uma diminuição significativa na função pulmonar quando o indivíduo faz uso de cigarro eletrônico de forma rotineira.
- Agravamento de doenças respiratórias crônicas: para pessoas com doenças respiratórias preexistentes, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o uso de cigarros eletrônicos pode agravar os sintomas e desencadear crises frequentes.
Os riscos para o coração
Além dos riscos ao pulmão, os vapes também causam problemas à saúde do coração, pois podem ocasionar:
- Aumento da pressão arterial: a nicotina presente nos cigarros eletrônicos pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de hipertensão e problemas cardíacos.
- Danos nas artérias: a exposição à nicotina pode causar danos às paredes das artérias, deixando-as mais rígidas e estreitas. Tudo isso pode levar ao aparecimento da aterosclerose, uma condição que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
- Arritmias cardíacas: esse tipo de cigarro pode aumentar o risco de arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, que podem levar a complicações graves, como derrame.
"O cigarro eletrônico é menos prejudicial que o convencional?"
Não há estudos que comprovem que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais em comparação aos convencionais.
Ainda assim, alguns fumantes optam pela substituição do convencional pelo vape, acreditando que irá diminuir os efeitos do tabaco em seu organismo. Mas os cigarros eletrônicos também possuem nicotina, o que leva à dependência e aumenta o risco de aterosclerose (placas de gordura), trombose, pressão alta, AVC e infarto.
Como parar de fumar?
Parar com um vício não é uma tarefa fácil e o apoio de profissionais é fundamental nesse processo. Um médico pneumologista é essencial para traçar estratégias para o paciente, além de orientar como esse "desmame" desse ser feito. Além disso, o apoio conjunto de um psicólogo é extremamente importante para que o paciente possa compreender de onde vem a vontade de fumar e quais são as situações "gatilho" que devem ser evitadas quando se está tentando parar.
O Hospital Memorial oferece o acolhimento que o paciente fumante precisa, com profissionais qualificados que são essenciais na caminhada contra a nicotina.
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